quinta-feira, 16 de abril de 2009

TGA I - Resumo: Mercado Cheio de Estilo

O mercado da moda não é constituído apenas por beldades magérrimas que abrilhantam e dão corpo às coleções no desfile. Nos bastidores, profissionais especializados suam a camisa para que as estrelas do espetáculo continuem com o glamour inerente à moda. São maquiadores, estilistas, assistentes e produtores de moda que contribuem para o sucesso do evento. Com o crescimento da indústria da moda, a beleza cedeu-se à profissionalização.

Apesar da profissão de modelo ser o sonho de muitas adolescentes, a realidade não é tão divertida como parece, o dia-a-dia da modelo se traduz numa preocupação constante com a pele, cabelo e corpo, por meio de alimentação balanceada, com acompanhamento de nutricionistas. Após a seleção, muitas das vezes escolhidos por olheiros de agências, as modelos passam por curso de formação de passarela, expressão facial, aulas de etiqueta social, maquiagem e fotogenia.

O iniciante que imagina ter a conta bancária recheada deve ter cautela, pois os cachês ficam entre 300,00 e 400,00, seja em Brasília ou São Paulo. Muitos profissionais de Brasília, com a esperança de fazerem a carreira no exterior, migram para São Paulo, já que por lá estão concentradas filiais de agências das mais influentes do mundo.

A crise econômica mundial também chegou ao mercado da moda, afetando com redução dos cachês, e quanto maior e melhor formação mais acessível estará ao mercado. Mas nem todos os caminhos levam à passarela e nem menos importante, pois o setor da moda engloba muitos profissionais que atuam nos bastidores, como professores de passarela, maquiadores, produtores de moda etc. Na formação de alguns profissionais da moda exige-se conhecimento sobre a história da vestimenta, modelagem ou tecnologia têxtil.

Quanto mais qualificado maiores serão as oportunidades de se tornar um profissional bem-sucedido. Em Brasília tem o IESB, a Faculdade AD1 e a UNIEURO que formam profissionais graduados relacionados à moda.



MENDES, Priscila. Mercado Cheio de Estilo. Correio Braziliense. Brasília, 2009. Caderno Trabalho & Formação Profissional., p. 1 e 3.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

TGA I - Resumo: Inclusão Sem Tamamho

Em diferentes pontos da cidade, mulheres associam-se a cooperativas para buscar a independência financeira e resgatar a autoestima, através das máquinas de costura, agulha, linha e tesoura. A Secretaria de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia apóia e repassa recursos para cooperativas de todo o país e no DF tem acompanhado 50 delas. As donas de casa realizam seus trabalhos em casa, sem prejuízo da formação dos filhos, sendo que 80% delas tem renda mensal satisfatória.
Cada vez mais as cooperativas participam de eventos da moda, como na edição pocket do Capital Fashion Week, realizado neste mês na cidade. Os grupos contam com apoio de especialistas para tocar seus projetos, é o caso do Talentos do Brasil, iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Bem Me quero, apoiada pela UNB. Com espaço aberto nas edições anteriores do CFW, as cooperadas tem tido bons resultados, com vendas não só no evento, mas também para a Europa. Com estilo simples, as peças criadas, costuradas e bordadas de forma artesanal tem feito das brejeiras, grupo de 14 mulheres que formam a Maria Brejeira, um sucesso que além de estar tirando elas do marasmo, elevam sua autoestima, apesar do salário não ser dos mais atrativos, em média atingem R$ 500,00. Na cidade o SEBRAE apóia alguns grupos, com instruções que podem durar cerca de dois anos, com ensinamentos de estratégias de acesso ao mercado, passando por aulas de empreendedorismo, conseqüência disso é que muitas das cooperadas melhoram sua relação social e familiar, muitas voltam até a estudar.
Com a escassez de costureiras no mercado do DF, vem sendo o principal problema enfrentado pelas empresas do vestuário da cidade, apesar de ter perdido, no quesito faturamento, apenas para o Setor de Tecnologia da Informação. A razão para o desinteresse deste profissional está relacionado ao salário. O piso da categoria está em R$ 495,00. Com pouca atração financeira o quadro de pessoal na maioria são donas de casa, com baixa escolaridade e ingresso tardio ao mercado de trabalho. Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas costureiras que realizam o curso no SENAI é a de que os empresários participam pouco na formação do profissional, pois a pessoa que faz o curso pela manhã não faz nada à tarde, já que ela não é chamada para um estágio no período.

MENDES, Priscila; Souza, Carmen. Inclusão Sem Tamanho. Correio Braziliense. Brasília, 22 mar. 2009. Caderno Trabalho & Formação Profissional, p. 1 e 3.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

TGA I - Trabalho: Resumo sobre a Introdução à TGA

A Teoria Geral da Administração “é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da administração geral, não se preocupando onde ela seja aplicada, se nas organizações lucrativas (empresas) ou se nas organizações não-lucrativas“ (p. 2). Sua tarefa básica é fazer as coisas por meio das pessoas, com os melhores resultados, dirigindo o esforço dos grupos organizados. A TGA é uma área nova e recente do conhecimento humano, chamada de Ciência da Administração, surgiu no início do século XX, influenciada pelos filósofos, Igreja Católica, organização militar e por economistas liberais.
Os primeiros trabalhos a respeito da Administração desenvolveu-se na Abordagem Clássica, através do americano Frederick Winslow Taylor que iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário.
Já o europeu Henri Fayol desenvolveu a chamada Teoria Clássica, que preocupava-se em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas.
A Abordagem Humanística surgiu graças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente a Psicologia. Ela faz com que a preocupação com a máquina, com método de trabalho, com a organização formal e com os princípios de Administração cedam prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais, sendo a dinâmica de grupo e o profundo interesses sobre os grupos informais os aspectos típicos da Escola das Relações Humanas.
A Abordagem Neoclássica teve seu início na década de 1950, com a necessidade de se utilizar os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, expurgando-os dos exageros e distorções típicos do pioneirismo e condensando-os com outros conceitos válidos e relevantes oferecidos por outras teorias administrativas mais recentes. Enfatiza as funções do administrador como o planejamento, a organização, a direção e o controle.
Na Abordagem Estruturalista teve o primeiro teórico, o sociólogo alemão Max Weber, que estudou as organizações sob um ponto de vista estruturalista, dando o nome de burocracia e considerou o século XX como o século das burocracias, pois achava que essas eram as organizações características de uma nova época, plena de novos valores e de novas exigências. As características da burocracia são: caráter legal, formal e racional, impessoalidade, hierarquia, rotinas e procedimentos padronizados, competência técnica e meritocracia, especialização, profissionalização e completa previsibilidade do funcionamento. Já a Teoria Estruturalista inaugura os estudos a respeito do ambiente dentro do conceito de que as organizações são sistemas abertos em constante interação com seu contexto externo, que até então havia se confinado aos estudos dos aspectos internos da organização dentro de uma concepção de sistema fechado.
A abordagem comportamental - também chamada behaviorista - marca a mais forte influência das ciências do comportamento na teoria administrativa e a busca de novas soluções democráticas, humanas e flexíveis para os problemas organizacionais. A Teoria Comportamental enfatiza o Processo Decisório, pois todo indivíduo é um tomador de decisão, baseando-se nas informações que recebe do seu ambiente, processando-as de acordo com suas convicções e assumindo atitudes, opiniões e pontos de vista em todas as circunstâncias, já que a organização é vista como um sistema de decisões, em que todos se comportam racionalmente apenas em relação a um conjunto de informações que conseguem obter a respeito de seus ambientes.
Por volta da década de 1950, o biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy elaborou uma teoria interdisciplinar denominada Teoria Geral dos Sistemas, permitindo a eliminação de suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios entre elas. Baseada na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. A TGS permitiu o surgimento da Cibernética e desaguou na TGA redimensionando totalmente suas concepções e revolucionando o pensamento administrativo, que passou a pensar sistemicamente. Constituída por três segmentos: Tecnologia e Administração, Teoria Matemática da Administração e Teoria de Sistemas.
A Abordagem Contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, são as características ambientais que condicionam as características organizacionais. A Teoria da Contingência parte para novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos, como a estrutura matricial, a estrutura em redes e a estrutura em equipes. Também enfatiza o modelo do homem complexo e abordagens contingenciais sobre motivação e liderança.
A teoria administrativa está atravessando um período de intensa e profunda revisão e crítica. Na Era da Informação surgem soluções emergentes no intuito de reduzir o diferencial entre as práticas administrativas e as exigências de um ambiente turbulento e instável. A teoria da complexidade e a teoria do caos estão revolucionando tanto a ciência moderna, como a Administração. A Administração está sendo considerada como o principal fator de desenvolvimento, já que constitui a ferramenta básica que capacita as organizações a gerar resultados e produzir o desenvolvimento econômico e social.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: Sétima Edição, Totalmente Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.