quarta-feira, 1 de julho de 2009

TGA I - Trabalho: Andragogia

INTRODUÇÃO

O termo andragogia foi utilizado pela primeira vez por um professor alemão Alexander Kapp, em 1833, para descrever a teoria educativa de Platão. Mas, com o tempo, caiu no esquecimento. Anos mais tarde, no princípio do século XX, se volta a mencionar este conceito por Eugen Rosenback, referindo-se ao conjunto de elementos curriculares próprios para educação de adultos como: os professores, métodos e filosofia.
A partir da década de 70, a Europa e América do Norte, começam a se referir a este termo com mais freqüência, como sendo especificamente os métodos, técnicas, fins e todo currículo destinado à educação integral da população adulta.
Nos últimos tempos, se tem dado uma grande importância aos estudos sobre a Andragogia, ao ponto, de existirem cursos para professores em Andragogia como na Universidade de Rafael Urdaneta, que propõe como objetivo, formação de profissionais para identificação, evolução e solução dos problemas, que são encontrados na educação de Adultos, no contexto de um desenvolvimento integral, que visualize o adulto na situação de aprendiz, como indivíduo capaz de contribuir na realização profissional de crescimento pessoal e intervenção comunitária e social.
Entre os materiais que falam sobre esta formação, se incluem a Psicologia do Aprendizado do Adulto, Estratégias Metodológicas da aprendizagem do Adulto, Andragogia no Contexto Social, Bases Teóricas da Andragogia, Geração de projetos de Investigação em Andragogia I, Programas Andragógicos I e II. O título que se outorga e o do “ Magister Scientiarum em Andragogia”.
A Andragogia veio para revolucionar a sociedade, ou seja, transformar o adulto, em super adulto. O método andragógico, favorece e estimula o adulto a aprender, eles estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem, desde que compreendam sua utilidade. O adulto precisa saber o que está estudando, para que está estudando e se irá favorecer-lhe futuramente. Precisamos nos alertar para o fato de que o adulto já tem uma bagagem de vida, ele precisa apenas estar reforçando seus conhecimentos e para isso é necessário, alguém que tenha um conhecimento a mais que ele.
O desafio maior ao lidar com a aprendizagem de adultos, é entrar em contradição com os seus conhecimentos e fazer-lhe concordar com algo que discordava e discordar de algo que concordava. É importante, que o adulto sinta a necessidade de aprender algo novo e não o faça por fazer.

A Andragogia proporciona a oportunidade para que o adulto que decide aprender, participe ativamente em sua própria aprendizagem e intervenha nas rotinas e programas, bem como na realização e evolução de suas atividades educativas, em condições de igualdade com seus companheiros, participantes e com seu professor. Isto associado a um ambiente, de aprendizagem adequada, determinada como o que poderíamos chamar de boa práxis andragógica.
Ao trabalhar com a aprendizagem de adultos, devemos tomar bastante cuidado para o fato de que não podemos mostrar uma realidade que não é a dele, pois ele possui saberes, ele sabe fazer, ele consegue descobrir como fazer, ele tem noção do nervosismo, ele sabe a importância de manter a calma, por pior que seja a situação, ele sabe também, que na grande maioria das vezes, não tem controle sobre suas atitudes e emoções.


ANDRAGOGIA E ARTE DE ENSINAR AOS ADULTOS

Andragogia (do grego: andros - adulto e gogos - educar), é um caminho educacional que busca compreender o adulto. A Andragogia significa, “ensino para adultos”. Andragogia é a arte de ensinar aos adultos, que não são aprendizes sem experiência, pois o conhecimento vem da realidade (escola da vida). O aprendizado é factível e aplicável. Esse aluno busca desafios e soluções de problemas, que farão diferenças em suas vidas. Busca na realidade acadêmica realização tanto profissional como pessoal, e aprende melhor quando o assunto é de valor imediato. O aluno adulto aprende com seus próprios erros e acertos e tem imediata consciência do que não sabe e o quanto a falta de conhecimento o prejudica. Precisamos ter a capacidade de compreender que na educação dos adultos o currículo deve ser estabelecido em função da necessidade dos estudantes, pois são indivíduos independentes autodirecionados.
Na Andragogia a aprendizagem adquire uma particularidade mais localizada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem, para a aplicação prática na vida diária. Os alunos adultos estão preparados a iniciar uma ação de aprendizagem ao se envolver com sua utilidade para enfrentar problemas reais de sua vida pessoal e profissional.
A circunstância de aprendizagem deve caracterizar-se por um "ambiente adulto". A confrontação da experiência de dois adultos (ambos com experiências igualadas no procedimento ativo da sociedade), faz do professor um facilitador do processo ensino aprendizagem e do educando um aprendiz, transformando o conhecimento em uma ação recíproca de troca de experiências vivenciadas, sendo um aprendizado em mão dupla. São relações horizontais, parceiras, entre facilitador e aprendizes, colaboradores de uma iniciativa conjunta, em que os empenhos de autores e atores são somados. A metodologia de ensino e aprendizagem fundamenta-se em eixos articuladores da motivação e da experiência dos aprendizes adultos.
Nesse processo os alunos adultos aprendem compartilhando conceitos, e não somente recebendo informações a respeito. Desta coexistência e participação nos processos de decisão e de compreensão podem derivar contornos originais de resolução de problemas, de liderança, identidades e mudanças de atitudes em um espaço mais significativo.
Em classes de adultos é arriscado assinalar quem aprende mais: se o professor ou o estudante. Na educação convencional o aluno se adapta ao currículo, mas na educação de adulto, o aluno colabora na organização do currículo. A atividade educacional do adulto é centrada na aprendizagem e não no ensino, sendo o aprendiz adulto agente de seu próprio saber e deve decidir sobre o que aprender. Os adultos aprendem de modo diferente de como as crianças aprendem. Portanto é essencial que os métodos aplicados também sejam distintos. A finalidade é o de propor como o adulto aprende, não avaliar sua capacidade de aprendizagem. A aprendizagem procede mais da participação em tarefas , do estudo em grupo e da experiência. O papel do educador é facilitar a aprendizagem, enfatizando, nesse procedimento, a bagagem de informação trazida por seus educandos.

TGA I - Resumo: Mudanças? Fique à vontade

Uma pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos e Canadá mostrou que 31% dos profissionais daqueles países não sabem lidar com a rotina alterada. Independente de ter uma pesquisa, é certo que parte de trabalhadores tem grande dificuldade de enfrentar mudanças. Diante do inesperado, são poucos os que conseguem encontrar soluções equilibradas, mas alguns conseguem com uma parcela de criatividade.
Uma funcionária de uma empresa multinacional passou por mudanças significativas na carreira após o anúncio do fechamento das agências brasileiras, passando a realizar suas atividades em casa. No início a reação era de dúvidas, mas com o acompanhamento de profissionais que antecederam as mudanças fez com que habituasse à idéia e ambientasse à nova realidade.
A falta de participação e consulta dos envolvidos justifica a dificuldade das pessoas a lidar com mudanças significativas de sua rotina, pois tem a tendência de enxergar negativamente as alterações.
O impacto no emocional do profissional é enorme devido as repentinas mudanças na carreira. Para alguns especialistas, os profissionais precisam estar preparados para isso também, pois não dá para separar as esferas profissional e pessoal.
Para alguns, o inovador é algo desafiador e que possibilita fortalecer-se, mas não é só com isso que conseguirá estar bem colocado no mercado de trabalho. Intensificar-se em cursos como o inglês, realizar contatos com recrutamento de Recursos Humanos, investir muito na rede de relacionamento são passos importantes para trazer boas oportunidades.
O importante é ser flexível, já que é uma característica de profissionais que sabem lidar com mudanças e crises, apesar de poucos, as pessoas tem grande capacidade de adaptação e poderá tirar pontos positivos da experiência.

Redação. Mudanças? Fique á vontade. Correio Braziliense. Brasília, 21 jun. 2009. Caderno Trabalho & Formação Profissional, p. 1.

TGA I - Resumo: Pro meio da rua

Novos editais de concurso público no Distrito Federal são atrativos para aqueles que desejam ingressar como Agente de Pesquisa do IBGE e agentes Comunitário de Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
A rotina diferenciada da vivida no escritório, já que os agentes de saúde e de pesquisa precisa de jogo de cintura e fôlego no cumprimento das suas atividades.
Com uma média de 300 residências diariamente, as agentes do IBGE, Rejane e Luciana costumam ter uma contabilidade farta. De posse de um computador de mão, elas visitam a pé ou de coletivo diversos lugares para chegar aos moradores afim de cumprir sua agente diária.
O IBGE contratará 3.500 agentes de pesquisa e mapeamento, sendo 98 para o DF, com a exigência da conclusão do ensino médio e salário de R$ 700,00. Já para o Agente Comunitário de Saúde do DF, serão 400 vagas e a exigência da conclusão do ensino fundamental e salário de R$ 891.
Antes de saírem às ruas, os agentes passam por um curso de formação para aprender as atribuições do cargo e os trajetos serão feitos no dia a dia já conhecidos pelos agentes de saúde, pois um dos requisitos do concurso é de que deverá ser morador na área de atuação.
No IBGE o grande atrativo é a flexibilidade do trabalho, já que o faz por de demanda e precisam entregar resultados, podendo distribuir suas 40 horas semanas de trabalho de acordo com suas necessidades, porém o contrato de prestação de serviço é temporário, renovado mensalmente, ou seja, podendo ser dispensado a qualquer momento após o encerramento das pesquisas.

Redação. Pro meio da rua. Correio Braziliense. Brasília, 14 jun. 2009. Caderno Trabalho & Formação Profissional, p. 1.

TGA I - Resumo: Sua carreira em poucas linhas

Aprender a livrar-se de erros cometidos na elaboração de currículo parece não ser uma tarefa fácil, mas é possível, apontam os profissionais.
Apesar de existirem novas técnicas e ferramentas populares, como Orkut, Twitter e uso de vídeo, que ajudam na hora de vender o “peixe”, é o tradicional currículo que chama mais a atenção para que o candidato seja convidado à entrevista presencial.
É grande o número de profissionais, seja recém-formados aos mais experientes, que não sabem organizar os seus dados e acabam facilitando aos recrutadores a adotarem a técnica da eliminação.
A dica de especialistas do Grupo Foco é de que não há uma fórmula exata para a redação do currículo, contudo documento seja atraente e visualmente agradável, mas os itens a serem ressaltados nele são diferenciados entre um jovem de 20 anos e os de um experiente profissional. Outra dica é de que um currículo muito extenso e detalhado demais torna-se muito cansativo para quem o lê e pode não ter apresentado o principal, que são os objetivos profissionais.
Para um recrutador identificar os atrativos de um profissional, basta o cartão de visitas, ou seja, o nome, idade, principal área de interesse, descartando se é casado, se tem filhos, pois o importante é o objetivo principal, telefone, e-mail. A síntese das qualificações é uma das receitas de sucesso, destacando o que domina e dados sobre os resultados apresentados nas empresas onde trabalhou.
Outra grande dificuldade enfrentada pelos experientes é saber escolher quais experiências deve fazer parte do currículo. A dica àqueles que foram promovidos várias vezes é optar pelo tipo cronológico. Aos de carreira estável, deve-se optar pelo tipo cronológico funcional, ou seja, aliar a experiência profissional ao cargo. No portfólio não deve citar o porquê da troca de emprego, nem mencionar a idade e procurar postos de acordo com o perfil e tamanho do seu currículo, salienta uma consultora da Catho.

Mendes, Priscila. Sua carreira em poucas linhas. Correio Braziliense. Brasília, 07 jun. 2009. Caderno Trabalho & Formação Profissional, p. 1.